Atualmente poucas pessoas podem dizer que nunca sofreram ao menos uma tentativa de golpe virtual. Dentre ela existem técnicas, como links falsos e mensagens “iscas”, são utilizadas por hackers para coletar dados dos internautas e, em alguns casos, até vendê-los na dark web. Para se proteger, alguns cuidados como instalar antivírus ou outras ferramentas de proteção, utilizar gerenciadores de senhas criptografados e ficar atento aos sites acessados na web estão entre as medidas preventivas mais famosas.
Veja aqui as técnicas mais utilizadas pelos hackers
- Trojans
Conhecidos como “Cavalos de Tróia”, são malwares que tem o objetivo de invadir o computador do usuário por meio de arquivos maliciosos. Basta clicar em arquivos executáveis na Internet, como links enviados por outros usuários, sites ou mídias externas para ser vítima. Para se proteger é preciso ter um antivírus instalado no computador para auxiliar na sua identificação.
- Phishing
Nesse tipo de crime, são enviados e-mails falsos para os usuários, com supostos alertas sobre contas bancárias ou promoções imperdíveis. Essas iscas atraem o internauta para um site falso, no qual é solicitado que ele informe seus dados pessoais. Para se proteger contra os golpes de phishing, é preciso ficar atento à URL dos sites. Os endereços fraudulentos compartilhados pelos criminosos, em geral, possuem letras repetidas ou números em excesso — embora ainda carreguem semelhanças com os sites originais.
- Ataques a navegadores
É bem comum, por exemplo, que um golpista aproveite a vulnerabilidade de um navegador para instalar spywares em páginas na Internet. De forma resumida, eles são programas que se infiltram em sistemas de computadores e smartphones e, assim, podem enviar dados pessoais de suas vítimas ao invasor que os programou, como se fosse um “espião”. Para se proteger desses ataques, é possível utilizar antivírus ou ferramentas que identifiquem as ameaças e orientem o usuário a neutralizá-las.
- Redes Wi-Fi públicas
Os hackers também podem utilizar redes de Wi-Fi públicas para invadir computadores de suas vítimas. Isso porque esse tipo de conexão, presente em shoppings, cafeterias, restaurantes e até mesmo no transporte público, não costuma ter uma criptografia adequada que preserve os dados de quem a está utilizando. Além disso, os golpistas costumam criar nomes de Wi-Fi semelhantes a uma rede existente, para que o internauta se conecte a rede falsa e tenha seus dados roubados pelo criminoso. É preciso ficar atento aos nomes das redes de Wi-Fi e desabilitar a opção de conexão automática do celular. Além disso, é importante certificar-se de que a navegação online está sendo criptografada e utilizar conexões VPN, quando possível.
- Vazamentos de dados
Em caso de criminosos, quem invadem lojas online, redes sociais ou qualquer outro site que armazene informações pessoas dos usuários. Com isso, os chamados “vazamentos externos” colocam em exposição os dados pessoais e senhas dos internautas que utilizaram aquela plataforma. Dessa forma, os hackers podem obter um enorme banco de dados e, inclusive, comercializar essas informações na dark web — ou, até mesmo, testar as combinações em outros sites e conseguir acesso a múltiplas contas.
- Acesso a senhas armazenadas de forma insegura
Por fim, armazenar senhas de forma insegura pode ser um facilitador para ter os dados vazados na internet. O preenchimento automático no navegador para guardar informações de login, por exemplo, é uma prática que deve ser evitada. Para isso, é recomendado utilizar um gerenciador de senhas protegido por criptografia forte. Com ele, é possível digitar todos os nomes de usuário e senhas e definir apenas um código para acessar o cofre.
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