Ameaças Cibernéticas – Falta pouco para 2023 e tudo indica que será o ano dos golpes digitais

As previsões para 2023 no segmento de segurança cibernética não são as melhores, pelo menos é o que revela o levantamento da Check Point. A lista detalha os principais desafios a serem enfrentados, como: aumento de ataques cibernéticos (em especial por ransomware); hacktivismo mobilizado pelo Estado e motivado por conflitos internacionais; escassez global de atuais 3,4 milhões de profissionais de cibersegurança – e que aumentará; e a consolidação da segurança cibernética.

No cenário de ataques cibernéticos, pesquisadores apontam um aumento de 28% no terceiro trimestre de 2022 em comparação com 2021. A previsão para o próximo ano é um crescimento acentuado e contínuo impulsionado por mais explorações de ransomware e no hacktivismo. E ao que tudo indica, o Brasil será fortemente impactado.

“Assistimos no Brasil um amadurecimento do mercado em 2022, quando as organizações investiram na adoção de novas tecnologias relacionadas à nuvem, à proteção de usuários e acessos remotos demonstrando entenderem sobre os três grandes vetores de ciberataques: toda a parte de infraestrutura de rede e de nuvem migrando para workloads e endpoints”, aponta Eduardo Gonçalves, Country Manager da Check Point Software Brasil.

Para o ano que vem, os especialistas orientam que os governos introduzam novas regulamentações cibernéticas a fim de proteger os cidadãos contra violações de dados e de privacidade. Muitos países já iniciaram esse movimento, e no Brasil, a Secretaria de Governo Digital (SGD) do Ministério da Economia lançou, em novembro passado, um guia completo com orientações aos órgãos públicos sobre privacidade, proteção de dados pessoais e segurança da informação no âmbito do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (Sisp).

Principais categorias listadas nas previsões:

Malware e hacking
Sem descanso do ransomware: essa foi a principal ameaça para as organizações no primeiro semestre de 2022, e o ecossistema continuará evoluindo e crescendo com a formação de grupos criminosos menores e mais ágeis para fugir da aplicação da lei. Comprometendo as ferramentas de colaboração: embora as tentativas de phishing contra as contas de e-mail pessoais e comerciais sejam uma ameaça diária, em 2023 os cibercriminosos ampliarão seu campo de atuação para atingir ferramentas de colaboração comercial como Slack, Teams, OneDrive e Google Drive, com explorações de phishing. Essas redes são fontes ricas de dados confidenciais, já que a maioria dos funcionários das organizações continua trabalhando remotamente com frequência.

Hacktivismo e deepfakes
Hacktivismo mobilizado pelo Estado: no ano passado, o hacktivismo evoluiu de grupos sociais com agendas fluidas (como o Anonymous) para grupos apoiados pelo Estado que são mais organizados, estruturados e sofisticados. Esses grupos atacaram alvos nos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Noruega, Finlândia, Polônia e recentemente o Japão, e esses ataques ideológicos continuarão a crescer em 2023.

Deepfakes como arma: em outubro de 2022, um deepfake do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cantando ‘Baby Shark’ em vez do hino nacional do país, circulou amplamente. Esta tecnologia será cada vez mais usada para direcionar e manipular opiniões ou para induzir os funcionários a fornecer credenciais de acesso.

Diante desse cenário, é importante que as equipes de segurança consolidem suas infraestruturas de TI e segurança para melhorar suas defesas e assim reduzir suas cargas de trabalho, e evitar possíveis ataques, estando sempre à frente das ameaças. Mais de dois terços dos CISOs afirmaram que trabalhar com menos soluções de fornecedores aumentaria a segurança de sua empresa.

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Referencias: Olhar Digital e Check Point